Na pergunta estimulada, o candidato mais bem colocado, Amazonino Mendes, tinha 27,4% no início de setembro e subiu para 32,7% no estudo divulgado em 29/09. Agora, nesta terceira pesquisa registrada, ele aparece com 31,6%, uma leve perda de 1,1%. O segundo lugar permanece com David Almeida, que tinha crescido de 15,3% para 18,5% em setembro, e, neste momento, está com 17,2% (-1,3%).
José Ricardo, que alcançou em setembro 7,9% e 9,3%, respectivamente, perdeu 0,2%, mas se manteve na terceira posição, com 9,1%. Já o Capitão Alberto, que estava na quarta colocação nas duas pesquisas anteriores (6,0% e 6,3%), obteve agora 6,1% e foi ultrapassado por Alfredo Nascimento, com 6,5%. O ex-ministro dos transportes tinha atingido, no mês passado, 4,4% e 5,5%.
A sexta posição é do pessedista Ricardo Nicolau, que tinha 3,0%, e 3,6% em setembro e agora aparece com 4,8%. Chico Preto é o sétimo colocado, alcançando, respectivamente, em nossas três pesquisas: 2,9% (01/09), 2,9% (29/09) e 3,0% (07/10). Quem também possui 3,0% das intenções é o Coronel Menezes, cujos percentuais no mês anterior foram 1,7% e 2,6%.
Romero Reis havia caído de 0,8% para 0,6% e hoje está com 1,0%. Os dois últimos lugares, Gilberto Vasconcelos e Marcelo Amil, perderam, cada um, 0,2% entre o fim de setembro e a primeira semana de outubro. O candidato do PSTU está com 0,3% e o comunista com 0,1%.
O número de nulos e brancos vem decrescendo na pergunta estimulada, desde a nossa primeira pesquisa, no dia 1º de setembro, saindo de 15,9% para 12,8% no fim do mês passado, e alcançando agora 12,7%. Já os indecisos se mantêm praticamente sem grandes alterações: 4,1%, 4,4% e 4,6%.
REJEIÇÃO
O nome mais rejeitado pelos entrevistados nesta terceira rodada é o de Amazonino Mendes, com 25,1%, empatado tecnicamente com Alfredo Nascimento, que obteve 22,7%. O terceiro mais rejeitado é José Ricardo, com 7,3%, seguido por David Almeida, com 5,2%.
Os demais percentuais de rejeição foram os seguintes: Chico Preto, com 3,7%; Coronel Menezes, com 3,1%; Ricardo Nicolau, com 2,6%; Gilberto Vasconcelos, com 2,2%; Capitão Alberto Neto, com 1,9%; Marcelo Amil, com 1,2%, e Romero Reis, com 1,0%.
Dos participantes da pesquisa, 12,3% disseram rejeitar todos os nomes e 11,7% responderam não rejeitar nenhum dos concorrentes.
PERGUNTA ESPONTÂNEA
Na pergunta espontânea, que é uma forma de abordagem na qual não são apresentados os nomes dos candidatos e o entrevistado fala o que lhe vem à cabeça quando é questionado em quem pretende votar, Amazonino é o primeiro, com 13,6%. David Almeida vem na segunda posição, com 8,5%, seguido por José Ricardo, com 3,4%, em terceiro, e Alfredo na quarta posição, com 2,8%.
Capitão Alberto Neto e Ricardo Nicolau estão empatados na quinta colocação, com 2,0%. Coronel Menezes obteve 1,7%; Chico Preto, 1,0%; Romero Reis, 0,4%, e empatados com 0,1% vêm Gilberto Vasconcelos e Marcelo Amil.
Nulos e brancos na espontânea eram 9,5% em 1º de setembro, depois foram para 7,2% no fim do mês passado, e agora subiram para 9,1%. O número de indecisos vem caindo gradativamente: eram 60%, depois 58,7% e agora são 55,3%.
DECISÃO DO VOTO
Nesta terceira pesquisa, nós retiramos a segunda opção da pergunta estimulada e da rejeição. Em substituição, trouxemos uma pergunta para identificar a consolidação da decisão do voto do manauara. Após responder a estimulada, perguntamos se a opção em votar no candidato escolhido era definitiva ou se ele poderia mudar de opinião, conforme pode ser verificado nas páginas 13 e 14 do relatório.
Dos 31,6% que optaram por Amazonino na estimulada, 66,1% disseram que não mudariam seu voto (20,9% de votos consolidados), enquanto 33,9% afirmaram que poderiam trocar de candidato (10,7% de possibilidade de mudança). Dos que mudariam, 7,9% votariam em David Almeida; 5,7% em Alfredo Nascimento; 4,7% em José Ricardo; 3,5% em Alberto Neto; 2,5% em Ricardo Nicolau; 0,6% em Chico Preto; 0,6% em Romero Reis; 0,6% no Coronel Menezes, e 0,3% em Marcelo Amil; 6,3% se mostraram indecisos e 0,9% seria de nulos/brancos.
Já entre os eleitores de David Almeida, 65,1% disseram ser fiéis ao candidato do Avante (11,2% de votos consolidados) e 34,9% poderiam escolher outro (6,0% de possibilidade de mudança). Dos que trocariam o David por outro, 8,1% votariam em Amazonino Mendes; 5,2% em José Ricardo; 4,7% em Alberto Neto; 3,5% em Chico Preto; 2,9% em Alfredo; 1,2% em Nicolau, e 0,6% em Romero Reis; 7,6% indecisos e 1,2% nulos e brancos.
ORGULHO DE MORAR EM MANAUS?
Seguindo nossa tradição de incluir, além das perguntas tradicionais, outras questões complementares voltadas para o universo socioeconômico e político de Manaus, perguntamos aos entrevistados que nível de orgulho eles possuíam por morarem na capital amazonense.
De todos os participantes, 65,0% disseram que sentem muito orgulho e 26,8% afirmaram ter um pouco de orgulho, enquanto 7,0% não sentem nenhum orgulho e 1,2% não souberam responder.
Quando questionados se sairiam de Manaus para viver em outra cidade se pudessem, 52,7% responderam sim e 44,9% disseram não. Apenas 2,4% não conseguiram dizer.
E sobre a qualidade de vida nos últimos 12 meses, 49,3% afirmaram que ficou estável. Os que disseram que melhorou um pouco ou que melhorou muito somaram 29,6%. E os que responderam que piorou muito ou pouco foram 20,6%. Não souberam dizer, 0,5%.
INFORMAÇÕES OBRIGATÓRIAS
A pesquisa foi executada com recursos próprios da Perspectiva e registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número AM-09713/2020, com 1.000 entrevistas na cidade de Manaus, entre os dias 1º e 6 de outubro. A margem de erro é de 3,1%, para mais ou para menos, com grau de confiabilidade de 95%, o que significa dizer que se fossem feitas 100 entrevistas com a mesma metodologia, 95 estariam dentro da margem de erro prevista.
3ª-PESQUISA-ELEITORAL-MANAUS-AM-09713-TSE