Na segunda pesquisa registrada da Perspectiva para prefeito de Manaus em 2020, o candidato Amazonino Mendes (Podemos) aparece na primeira posição, com 32,7%, seguido por David Almeida (Avante), com 18,5%. José Ricardo (PT) é o terceiro, com 9,3%, enquanto o Capitão Alberto Neto (Republicanos) vem na quarta colocação, com 6,3%, e Alfredo Nascimento (PL) em quinto, com 5,5%.

Os demais candidatos obtiveram os seguintes percentuais: Ricardo Nicolau (PSD), com 3,6%, em sexto; Chico Preto (Democracia Cristã), 2,9%, em sétimo; Coronel Menezes (Patriotas), 2,6%, em oitavo; Romero Reis (Novo), 0,6%, em nono; Gilberto Vasconcelos (PSTU), 0,5%, em décimo, e Marcelo Amil (PCdoB), com 0,3%, na última posição. Brancos e nulos somaram 12,8% e os indecisos, 4,4%.

MIGRAÇÃO DE INTENÇÃO DE VOTO

Em relação aos números divulgados na primeira pesquisa registrada, os brancos e nulos caíram de 15,9% para 12,8%, uma diferença de 3,1%. Se somarmos esse percentual com os 10,6% que foram obtidos na pesquisa anterior por nomes como os de Marcos Rotta (4,9%), Josué Neto (2,8%), Hissa Abrahão (2,7%), Francisco Balieiro (0,1%) e Jesus Alves (0,1%), que foram incluídos no estudo divulgado em 1º de setembro, mas que acabaram optando por não manterem candidaturas próprias, chegamos a 13,7% de intenções que migraram para alguns candidatos neste estudo.

Amazonino foi o que mais se beneficiou, recebendo 5,3% (27,4% para 32,7%), seguido por David Almeida, que ganhou 3,2% (15,3% para 18,5%). Isso é explicável porque essa migração acaba ocorrendo para os candidatos que estão mais bem posicionados. A partir das próximas pesquisas, poderemos saber se essa intenção de voto é, de fato, consolidada.

Outros candidatos que também receberam intenções da diferença de 13,7%: José Ricardo cresceu 1,4% (7,9% para 9,3%); Alfredo Nascimento, 1,1% (4,4% para 5,5%); Coronel Menezes, 0,9% (1,7% para 2,6%); Ricardo Nicolau, 0,6% (3,0% para 3,6%) e Capitão Alberto Neto, 0,3% (6,0% para 6,3%). Chico Preto manteve a porcentagem anterior (2,9%) e Romero Reis perdeu 0,2% (0,8% para 0,6%).

POTENCIAL DE VOTOS

Na pergunta estimulada, nós captamos o potencial de votos dos pré-candidatos, perguntando não somente a 1ª opção de voto (como é feito tradicionalmente), mas também uma 2ª opção, baseada no questionamento aos entrevistados sobre qual outro nome escolheriam, caso a sua primeira indicação não concorresse.

Da soma das duas opções temos o potencial de votos, a elasticidade máxima de voto de cada pré-candidato.

Como exemplo, David Almeida obteve na 2ª opção 12,2%; Amazonino, 12,1%; Alfredo, 11,2%; José Ricardo, 9,2%, e Chico Preto, 6,4%.

Somadas 1ª e 2ª opções, Amazonino tem 44,8%; David Almeida, 30,7%; José Ricardo, 18,5%; Alfredo, 16,7% e Capitão Alberto Neto, 12,1%.

POTENCIAL DE REJEIÇÃO

Na rejeição, utilizamos método idêntico ao do potencial de votos, questionando aos participantes em quem eles não votariam de jeito nenhum e qual o segundo nome que não escolheriam. A soma das duas respostas resulta no que chamamos de potencial de rejeição.

Alfredo Nascimento é o que possui o maior potencial de rejeição, com 39,2% (21,0% + 18,2%), seguido por Amazonino Mendes, que tem 29,8% (23,8% + 6,0%).

José Ricardo obteve potencial de rejeição de 17,9%; David Almeida, 12,4%; Ricardo Nicolau, 12,3%; Chico Preto, 10,5%; Coronel Menezes, 8,5%; Gilberto Vasconcelos, 7,4%; Capitão Alberto Neto, 5,5%; Marcelo Amil, 4,6%, e Romero Reis, 4,5%.

POTENCIAL DE VOTOS x POTENCIAL DE REJEIÇÃO

Com 39,2% de potencial de rejeição e 16,7% de potencial de votos, Alfredo Nascimento é o que possui o maior déficit: -22,5%. Por outro lado, David Almeida é o que possui o melhor superávit, com 18,5%, seguido por Amazonino, com 15%.

CRUZAMENTO DAS ESTIMULADAS DE 1ª E 2ª OPÇÕES

Utilizando como exemplo o candidato mais bem colocado na pesquisa, dos entrevistados que disseram votar em Amazonino Mendes na 1ª opção: 7,9% escolheram Alfredo como 2ª opção; 6,3%, David Almeida; 3,6%, José Ricardo; 2,2%, Chico Preto; 2,2%, Ricardo Nicolau; 1,9%, Capitão Alberto Neto, e 7,4% disseram não ter outra opção ou se mostraram indecisos.

PERCEPÇÃO DE FORÇA ELEITORAL

Quando os entrevistados foram perguntados sobre quais os dois nomes que acreditavam que iriam para o 2º Turno, 72,4% responderam Amazonino e 36,7% falaram David Almeida. O terceiro foi Alfredo Nascimento, com 30,2% das citações.

PERGUNTAS TEMÁTICAS

A Perspectiva deverá realizar mais seis pesquisas para prefeito de Manaus, entre os meses de outubro e novembro próximos (além da pesquisa de boca de urna no dia 15/11). Em cada uma dessas rodadas, serão incluídas perguntas temáticas complementares a respeito do universo político.

Neste segundo estudo, perguntamos aos eleitores o que eles mais gostam na cidade de Manaus. A opção mais mencionada foi a parte de lazer, diversão e entretenimento, com 18,6%, e em segundo ficou a gastronomia, com 14,0%. Quanto ao que o manauara menos gosta na cidade, a corrupção (29,7%), a criminalidade (27,3%) e a violência (15,9%) foram as três mais apontadas, somando 72,9%.

Para identificar o nível de interesse dos eleitores em relação à Câmara Municipal de Manaus (CMM), perguntamos se já haviam participado de alguma atividade nessa Casa Legislativa nos últimos doze meses. Somente 3% disseram que sim. E sobre a atuação da CMM na cidade, 13,3% aprovam; 36,8% desaprovam e 41,1% acreditam ser regular.

Já no que se refere à eleição municipal anterior, 80,2% disseram que votaram para prefeito e vereador, porém, 60,5% não se lembram dos nomes dos candidatos que receberam seus votos. E finalizando as questões temáticas, perguntamos quais as características um prefeito e um vereador devem ter. Ter conhecimento sobre os problemas da cidade e ter uma visão de futuro para a capital amazonense foram as opções mais citadas pelos participantes.

INFORMAÇÕES OBRIGATÓRIAS

A pesquisa foi executada com recursos próprios da Perspectiva e registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número AM-03517/2020, com 2.000 entrevistas na cidade de Manaus, entre os dias 21 e 27 de setembro. A margem de erro é de 2,2%, para mais ou para menos, com grau de confiabilidade de 95%, o que significa dizer que se fossem feitas 100 entrevistas com a mesma metodologia, 95 estariam dentro da margem de erro prevista.

2ª-PESQUISA-DE-ELEITORAL-MANAUS-AM-03517-TSE

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