No segundo estudo de setembro, Lula abre diferença de 8% sobre Bolsonaro e Wilson amplia para 10,3% vantagem contra Amazonino; Omar está à frente de Arthur por 11,3%.

A 11 dias do primeiro turno, o candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, obteve 44,2% das intenções de voto na pergunta estimulada, ampliando sua vantagem em relação ao segundo colocado, o atual presidente, Jair Bolsonaro, que agora aparece com 36,2%, números da 5ª pesquisa da Perspectiva, realizada entre 18 e 20 de setembro.

Na evolução histórica iniciada março, Lula tinha 37,5%; depois foi para 37,7% em maio; subiu para 43,2% em agosto; oscilou para 39,5% na primeira pesquisa de setembro e agora cresceu 4,7% (44,2%). Bolsonaro começou com 36,8% em março; oscilou para 38,1% em maio; caiu para 32,7% em agosto; foi a 35,0% nos dez primeiros dias de setembro e hoje oscilou positivamente 1,2% (36,2%).

Na capital, Bolsonaro subiu três pontos percentuais (de 39% para 42%), enquanto Lula manteve os mesmos 35% da pesquisa anterior. Entretanto, o candidato do PT aumentou em 10% a sua vantagem no interior, crescendo de 45% para 55%, ao mesmo tempo em que Bolsonaro perdeu dois pontos percentuais: de 31% para 29%. Lula também mostra um bom crescimento entre os eleitores de 16 a 24 anos, saltando de 40% para 52%, e entre as pessoas com ensino fundamental, subindo de 37% para 51%.

O terceiro colocado, Ciro Gomes, oscilou de 6,5% para 5,6% (-0,9%), empatado tecnicamente com Simone Tebet, que recuou de 5,8% para 4,6% (-0,8%). Brancos e nulos diminuíram de 5,4% para 2,6% (-2,8%), e os Indecisos foram 3,6% (-1,6%).

Quando consideramos somente os votos válidos, Lula obtém 47,1%; Bolsonaro é o segundo, com 38,6%; Ciro vem na terceira posição, com 6,0%, e Simone Tebet é a quarta, com 4,9%. Os outros nomes apresentados somaram 3,5%.

GOVERNADOR DO AMAZONAS

Na pergunta estimulada, Wilson Lima subiu de 29,8% para 33,4% e dobrou sua diferença de 5% para 10,3% em relação à Amazonino Mendes, que oscilou negativamente 1,7%, descendo de 24,8% na primeira pesquisa de setembro para 23,1% obtidos nesta quinta rodada.

Empatado tecnicamente com Mendes, vem o candidato Eduardo Braga com uma leve oscilação de 20,9% para 22,4%. Nas duas últimas pesquisas, a diferença entre Amazonino e Braga caiu de 3,9% para 0,7%.

O quarto colocado, Ricardo Nicolau, caiu de 7,2% para 5,1% (-2,1%), enquanto Carol Braz oscilou de 3,1% para 2,5% (-0,6%) e Henrique Oliveira recuou de 2,2% para 1,2% (-1,0%). Brancos e Nulos sofreram uma oscilação de 5,8% para 4,7% (-1,1%) e os Indecisos subiram de 5,6% para 6,9% (+1,0%).

SENADOR PELO AMAZONAS

Com 31,6%, Omar Aziz mantém a sua liderança na corrida pelo Senado nesta quinta pesquisa, com um crescimento de 2,7% em relação ao estudo anterior (28,4%).

Entre a primeira e a segunda pesquisa realizadas em setembro, a vantagem de Aziz sobre o segundo colocado, Arthur Virgílio Neto, aumentou de 5,4% para 11,3%. No mesmo período, Virgílio perdeu 2,7% das intenções de voto, recuando de 23,0% para 20,3%, na pergunta estimulada.

Mantendo a curva de crescimento observada nos primeiros dez dias de setembro, o candidato Coronel Menezes oscilou positivamente 1,9% e foi de 17,2% para 19,1%. A briga pelo segundo lugar com o ex-prefeito Artur Neto permanece bastante acirrada, com Menezes diminuindo a diferença, que era de 5,8%, para apenas 1,2%.

Luiz Castro continua na quarta posição, com 8,9% (-1,6%), seguido por Marilia Freire, com 3,9% (+2,5%); Bessa, com 0,8% (+0,4%), e Peter Miranda, com 0,6% (-0,1%). Brancos e Nulos foram 6,0% (-3,1%) e os Indecisos, 8,7% (-0,7%).

INFORMAÇÕES OBRIGATÓRIAS

Registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o código de número AM-08091/2022, esta é a 5ª pesquisa da Perspectiva para os cargos de Presidente da República, Governador e Senador pelo Amazonas e foi executada com recursos da própria empresa.

O universo amostral é de 1.500 entrevistas realizadas na capital amazonense e nos 24 maiores colégios eleitorais do interior do estado, entre os dias 18 e 20 de setembro do ano corrente.

A margem de erro é de 2,5%, para mais ou para menos, com grau de confiabilidade de 95,0%, o que significa dizer que se fossem feitas 100 entrevistas com a mesma metodologia, 95 estariam dentro da margem de erro prevista.

JOB-017-5a-PESQUISA-REGISTRADA-AM-08091-2022-1

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